sexta-feira, 28 de julho de 2017

Experimentando Pixilation



Nosso projeto de animação vem experimentando diversas técnicas no decorrer do ano, trabalhamos animações com recortes de revistas, com desenhos e criamos diferentes cenários para as nossas histórias. Chegou o momento de vivenciarmos a técnica PIXILATION. O Pixilation permite que os alunos sejam protagonistas de suas próprias animações, possibilitando a percepção de si mesmo e do outro.

 O princípio utilizado nessa técnica é o do Stop-motion (movimento-parado) e possibilita pessoas aparecerem e desparecerem, deslizarem pelo chão, voarem. Oferecendo para os alunos a oportunidade da expressão criativa e do trabalho em grupo no desenvolvimento dos projetos.

Para criar a ilusão que uma pessoa está deslizando pelo chão é preciso utilizar um tripé para a câmera ficar fixa, este é um ponto muito importante para a técnica Pixilation.
Tendo a câmera devidamente enquadrada e fixa no tripé é bom fazer uma marcação com fita crepe do inicio e final do enquadramento, isso ajuda a orientar os alunos sobre o percurso que precisam realizar.

Como se existisse uma linha imaginária no chão, nos usamos a estratégia de tirar foto em cada quadrado do piso, os alunos foram deslizando centímetros até chegarem ao final do enquadramento, como explica a sequência abaixo:
 






Referências:
Magalhães, Marcos Cartilha Anima Escola : técnicas de animação para professores e alunos / texto Marcos Magalhães ; [organização Joana Milliet, Marcos Magalhães ; ilustrações Marcos Magalhães, Victor Pacheco]. -- 2. ed. -- Rio de Janeiro : IDEIA - Instituto de Desenvolvimento, Estudo e Integração pela Animação, 2015.

terça-feira, 6 de junho de 2017

Animação com recortes de revista

Hoje no projeto de Animação na Escola os alunos foram desafiados a construírem uma animação de uma ação cotidiana (colocar uma roupa no cabide, movimentar um automóvel, andar em um skate...) utilizando recortes de revistas.
 Esta técnica é chamada de paper cut ou animação em recortes e tem como finalidade utilizar personagens, objetos e cenários recortados de materiais como papel, revistas, jornais, fotografias entre outros. 

Objetivo: Despertar a criatividade, autonomia e autoria dos alunos na criação de cenas do cotidiano animadas

Produção dos alunos

segunda-feira, 29 de maio de 2017

Linguagem Audiovisual: Movimento de Câmera

A câmera não registra a realidade apresenta é um recorte do mundo, um fragmento (pedaço), um olhar sob o objeto tratado. Na linguagem audiovisual, assim como nos textos escritos, transmitimos emoções para chamar a atenção do “leitor” através de imagens em movimento e sons (pessoas falando, música, sons da natureza ou ambiente).  






Usar o tripé
ü Conseguir estabilidade na imagem, em planos de longa duração por exemplo.
ü  Quando existem limitações no registro do espaço e de ações, personagens parados (fixos).
 Usar a câmera na mão
ü  Desejo uma imagem muito instável e com trepidações
ü  Para expressar a sensação de registro da realidade;
ü  Acompanhar personagens com perda de informação;
ü  Sem limites para o movimento

Movimentos de câmera

O ato ou efeito de mover a câmera é importantíssimo para quem deseja contar uma história no vídeo, não podemos esquecer que o movimento é o principal elemento na produção audiovisual. Sendo assim, saber os principais movimentos que podemos utilizar e/ou explorar em nossa câmera é imprescindível para chamar a atenção dos nossos futuros espectadores.  

Traveling (viajando)
        O movimento traveling (ou trav), a câmera esta em um carrinho sobre uma grua e percorre qualquer direção.  

Pode ser usado para:

ü  Deslocamento fora do eixo;
ü Imagem estável;
ü Acompanhar movimentação de personagens sem perda de informações, a exemplo do plano sequência;
ü  Limite de movimento.


Panorâmica
        Na panorâmica (ou pan) o movimento é horizontal para a direita ou para a esquerda.
ü  Imagens estáveis, eixo fixo;
ü  Grandes limites no registro de movimentos.

Tilt
        Quando o movimento é vertical tanto para cima quanto para baixo chamamos de tilt.

Câmera Subjetiva
Assume um dos personagens, passando a comportar-se segundo seu ponto e vista e seus movimentos. 

Câmera Nervosa
Cineastas do passado em constante busca de novas formas de expressar sentimentos pelas telas dos cinemas passaram a buscar atitudes alternativas para o uso da câmera. Uma delas foi tentar passar o desconforto e a incerteza da sequência através do balanço desconcertante da câmera no momento de gravação. 

Praticando os Movimentos






Referências:

Disponível em http://curtahistorias.mec.gov.br/images/pdf/dicas_producao_videos.pdf. Acesso em 28 de maio de 2017.

segunda-feira, 22 de maio de 2017

Dia de Gravação


Hoje foi dia de filmagem no projeto Audiovisual na Escola, os alunos experimentaram filmar uma cena do cotidiano escolar, com o objetivo de praticar os planos de enquadramento (geral, americano, médio, primeiro plano, detalhe, close up) de filmagens apresentados na aula passada.

Cena única: EMEF Carolina Rennó - Interior- Tarde 

A aluna procura um livro na estante. Encontra. Senta na cadeira e começa a ler. 




A atividade consiste em :

ü  Desenvolver a linguagem cinematográfica e o estudo dos planos de filmagem.
ü  Valorizar a criatividade, autonomia e autoria.
ü  Mostrar algumas etapas presentes nas filmagens.

Falando um pouquinho sobre o desenvolvimento do exercício...

            Com o storyboard e fotoboard em mãos, reinterando que a técnica do storyboard ou fotoboard é de extrema importância para qualquer filmagem, pois permite que o planejamento visual das cenas, a serem filmadas, seja visualizado na pré-produção, permitindo que a equipe perceba mais claramente o projeto, os alunos começaram a produção do vídeo.





Resultados do exercício

terça-feira, 16 de maio de 2017

Paper Cut

 O Projeto Animação na Escola vem me possibilitando, como professora, conhecer diferentes técnicas possíveis de Stop Motion (Movimento Parado), mas as diversas possibilidades na utilização do papel (recortes de jornais, revistas, desenhos no sulfite...) para animação tem encantado a mim e os alunos.
Animar significa dar alma, dar vida e é isso que fazemos em nossos encontros das terças-feiras no projeto na EMEF Carolina Rennó de Oliveira, Profª.  Damos vida a objetos, neste momento do projeto especificamente damos vida a papéis, para que estes possam contar histórias, criar movimentos, soltar nossa criatividade.


Momento de fotografar







Mas vamos falar um pouquinho da técnica...
A técnica da animação de recortes de papel ( paper cut) é uma das mais simples e mais rápidas de se realizar. Consiste em montar e transformar imagens, através da animação, utilizando papéis e desenhos recortados que formam personagens articulados.
Nunca pensem em animar em recortes cena que pedem profundidade ou perspectiva, essa técnica é caracteristicamente bidimensional.
Recortando a personagem

Recortando a personagem






















Em nosso próximo encontro faremos a edição no Movie Maker do material que fotografamos.


Referências:
Magalhães, Marcos Cartilha Anima Escola : técnicas de animação para professores e alunos / texto Marcos Magalhães ; [organização Joana Milliet, Marcos Magalhães ; ilustrações Marcos Magalhães, Victor Pacheco]. -- 2. ed. -- Rio de Janeiro :IDEIA - Instituto de Desenvolvimento, Estudo e Integração pela Animação, 2015.

segunda-feira, 15 de maio de 2017

Fotoboard

Após a finalização do storyboard (esboço sequencial), os alunos foram orientados a vivenciar a técnica do fotoboard (como o nome indica é uma sequencia de fotografias das cenas que serão gravadas, utilizando os planos de enquadramento e a locação), tendo como orientação os mesmos elementos (enquadramento de cena, objetos, posicionamento da personagem) que desenvolveram no storyboard.

Cena única: EMEF Carolina Rennó - Interior- Tarde
A aluna procura um livro na estante. Encontra. Senta na cadeira e começa a ler o livro.

Fotoboard dos alunos do Projeto Audiovisual na Escola





Storyboard








Os storyboards são utilizados para o planejamento visual das cenas a serem filmadas e também para transmitir a toda a equipe o que se espera em cada cena.
Eles consistem em uma seqüência de quadros, no formato no qual serão filmadas as imagens do filme, onde são desenhadas as cenas da forma como imaginadas pelo diretor, incluindo o ângulo da câmera, a iluminação desejada, etc. Cada um desses desenhos pode ser acompanhado ainda de anotações sobre a cena, tais como a descrição da ação, do movimento, o som (ou sons) que a acompanharão, ou qualquer outra informação que se julgar importante. 

Com a folha do storyboard em mãos os alunos foram orientados a utilizarem três planos de enquadramento que aprenderam na parte teórica do projeto. 

Cena única: EMEF Carolina Rennó - Interior- Tarde

A aluna procura um livro na estante. Encontra. Senta na cadeira e começa a ler o livro. 


Storyboard desenvolvido pelos alunos













Referência:
Disponível em: http://www.abcine.org.br/servicos/?id=158&/storyboard. Acesso 15 de maio de 2017

Linguagem Audiovisual







 

 Audiovisual é Imagem em movimento, combinada á sonoridade da voz humana, do som ambiente ou da música.
  


No vídeo, o quadrado é um retângulo fixo de proporções definidas (4x3- largura x altura – na maioria dos sistemas). Assim, toda vez que apontamos a câmera para um determinado local observamos através do visor apenas uma parte do espaço do real. Essa possibilidade de enquadrar apenas o que nos interessa no vídeo nos possibilita trabalhar cada imagem da maneira mais conveniente à narrativa.
O enquadramento forma a base para composição dos planos, servindo como referência para a disposição e para organização dos planos, servindo como referência para a disposição e para a organização dos elementos do quadro.
Para que o trabalho tenha uma organização é necessário estabelecer alguns códigos, nessa perspectiva, a utilização de determinados enquadramentos levou a classificação de alguns planos visuais.

Plano Geral (PG)
É o plano que enquadra uma grande parte do cenário, não definindo nenhum traço particular dos elementos dentro do quadro. Muito utilizado para localizar o espectador ou personagem geograficamente.

Plano Americano (PA)
O plano americano corta a figura humana na altura dos joelhos. É um plano que a ação prevalece sobre o cenário. Pode servir para enquadrar mais de uma pessoa.

Plano Médio (PM)

Plano médio é o plano que a pessoa aparece cortada da cintura para cima. O cenário já não tem tanta importância. É muito usado para a gravação de diálogos.

Primeiro Plano (PP)
O primeiro plano corta a pessoa na altura dos ombros. O cenário praticamente não aparece e a expressão facial começa a ter um peso determinante.

Close-up (Fecha-se)
No close-up, o rosto ocupa praticamente todo quadrado. Tem grande intensidade dramática e psicológica, pois coloca a expressão humana como centro de interesse.

Detalhe
O plano detalhe não tem um limite definido, podemos enquadrar partes de uma pessoa ou de um objeto. É muito usado como insert dentro de uma cena de interesse, quando se que chamar a atenção para um ponto específico. 

Vamos praticar os planos no Storyboard?







terça-feira, 25 de abril de 2017

Animação no Papel



Hoje no Projeto de Animação na Escola foi dia de Taumatrópio. A palavra Taumatrópio vem do grego thaûma (maravilha) + tropos (virar, transformar) que significa "que se transforma em algo maravilhoso". 

Esta atividade tem por objetivo animar figuras e mostrar que esta animação repousa na persistência passageira das imagens recolhidas pelos olhos.






Produções dos Alunos







Referências: 
Disponível em: http://anima-gisno.blogspot.com.br/2011/05/taumatropio.html. Acesso 25 de Abril de 2017


segunda-feira, 24 de abril de 2017

Bullying nos Filmes





Hoje, no projeto Audiovisual na Escola, foi um momento de nos aprofundarmos um pouco no tema que escolhemos na aula passada click no link. Começamos assistindo dois trechos de filmes que trata o bullying com olhares diferentes.



Te Pego Lá fora (1987)

O filme “Te pego lá fora” trata a solução do conflito do personagem através do enfrentamento físico, como podemos observar na cena abaixo: 








Meninas Malvadas (2004)


Já o filme “Meninas malvadas” aborda a solução do bullying por uma perspectiva mais reflexiva. 




Para finalizar nossa discussão assistimos uma reportagem no Jornal Nacional que trata o tema bullying como uma questão de saúde pública e trás vários dados interessantes sobre o assunto. 







Referências:
Disponível em: http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2016/09/dois-em-cada-dez-estudantes-ja-praticou-bullying-segundo-ibge.html. Acesso 24 de Abril de 2017.

sexta-feira, 21 de abril de 2017

Pesquisando Brincadeiras de Roda

O tema Brincadeiras de Roda será desenvolvido com as turmas do 2º e 3º anos do fundamental I (ciclo de alfabetização) durante as aulas na sala de informática Educativa
Para iniciarmos nossas discussões pedi que pesquisassem as obras de arte “Ciranda” de Milton da Costa e “Ciranda II” do Ivan Cruz e fiz alguns questionamentos para suscitar o debate sobre as obras. 
Ciranda de Milton da Costa



Alguns questionamentos:

q  O que vocês observam na obra?
q  Como conseguem perceber que é
uma ciranda?
q  Quem faz parte dessa ciranda?

Ciranda II de Ivan  Cruz













q  E na obra “Ciranda II” (2005) de Ivan Cruz o que vocês percebem?

q  Quais as diferenças e semelhanças da obra anterior?

q  Meninos brincam de ciranda?

Finalizamos o trabalho pesquisando o conceito de ciranda e anotando no quadro as descobertas dos alunos sobre o conceito pesquisado.

Conceito de ciranda

Referência: 
Disponível em : file:///C:/Users/Samsung/Downloads/LP_conteudo_Prof_2Ano.compressed.pdf. Acesso em 19 de Abril de 2017.
Disponível em: file:///C:/Users/Samsung/Downloads/Orientacoes%20curriculares_tic-1.pdf. Acesso 19 de Abril de 2017.